Resenha #334 - O Coração da Esfinge - Colleen Houck - Editora Arqueiro

Título: O Coração da Esfinge
Série: Deuses do Egito #2
Autor (a): Colleen Houck
Editora: Arqueiro
ISBN: 9788580416060
Ano: 2016
Páginas: 366

* Livro recebido em parceria com a editora.


Lily Young achou que viajar pelo mundo com um príncipe egípcio tinha sido sua maior aventura. Mas a grande jornada de sua vida ainda está para começar.
Depois que Amon e Lily se separaram de maneira trágica, ele se transportou para o mundo dos mortos – aquilo que os mortais chamam de inferno. Atormentado pela perda de seu grande e único amor, ele prefere viver em agonia a recorrer à energia vital dela mais uma vez.
Arrasada, Lily vai se refugiar na fazenda da avó. Mesmo em outra dimensão, ela ainda consegue sentir a dor de Amon, e nunca deixa de sonhar com o sofrimento infinito de seu amado. Isso porque, antes de partir, Amon deu uma coisa muito especial a ela: um amuleto que os conecta, mesmo em mundos opostos.
Com a ajuda do deus da mumificação, Lily vai descobrir que deve usar esse objeto para libertar o príncipe egípcio e salvar seus reinos da escuridão e do caos. Resta saber se ela estará pronta para fazer o que for preciso.



Antes de tudo: que mania é essa da Colleen com triângulos amorosos super chatos?

Pra quem acompanha o CdT há um tempo, sabe que sou doida de pedra nos livros da Colleen Houck (da Hoover também!).

Embora sejam YA com personagens um tanto infantis e às vezes bem chatos, a mitologia por trás de seus livros são fantásticas e as aventuras que os personagens enfrentam são bastante gostosas de ler.

Infelizmente, não foi muita coisa positiva que tirei desse segundo volume da série Desuses do Egito.

Lily se refugia na fazenda da avó após sua aventura pelo Egito com Amon e seus irmãos. Mesmo estando em outra dimensão, ela ainda consegue sentir tudo que Amon está sentindo, sempre que sonha, ela o vê e com isso ela descobre o quanto ele está sofrendo.

Antes de partir, Amon deu um amuleto a Lily que os conecta em mundos opostos. Com a ajuda de Anúbis, o deus da mumificação, Lily vai descobrir que deve usar o Escaravelho do Coração para libertar o príncipe egípcio e salvar o reino da escuridão e do caos.

O início do livro é fantástico e me fez devorar as primeiras 100 páginas em poucas horas, Lily continua com seu bom humor e suas referências pra lá de sarcásticas e irônicas, até aí fui gostando bastante da trama, do que Lily tinha que fazer, o que ela tinha que enfrentar para conseguir resgatar Amon.

Até que comecei a ver as terríveis semelhanças com "O Resgate do Tigre", segundo volume da série A Maldição do Tigre, da autora. Não foram uma ou outra cena que pareciam gêmeas, mas a maior parte do livro.

É claro que isso desanimou em muito a leitura, no entanto que li 4 livros antes de conseguir terminar esse.

Lily que no início era tão segura de si e de seus sentimentos, tão fiel a Amon, começou a demonstrar certas fraquezas e inseguranças que eu via e detestava muito em Kelsey, a protagonista de A Maldição do Tigre.

Não é segredo pra ninguém que eu detesto triângulos amorosos, pouquíssimos me agradaram, mas tenho que falar que quando Colleen Houck decide colocar um triângulo na história, meu Deus, isso vira uma novela mexicana daquelas brabas.

Mesmo as partes mitológicas não foram o suficiente para me agradar nesse segundo volume e foi com tristeza que finalizei a leitura completamente insatisfeita com vários acontecimentos e o rumo que a história tomou.

Não estou ansiosa pro terceiro volume, estou receosa e isso me deixa triste com uma série que começou super bem.

Agora é aguardar as cenas dos próximos capítulos.

2 comentários

  1. Devo dizer que eu não tenho problemas nenhum em triângulo amoroso, mas ultimamente os autores estão exagerando muito, acho que pensam que é uma fórmula do livro fazer sucesso. Isso tem acontecido muito desde Crepúsculo, então, eles estão realmente se baseando nisso.
    Eu li o Despertar do Príncipe e eu amei a história, espero que O Coração da Esfinge seja tão bom quanto.
    palavrasinquebraveis.blogspot.com

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  2. Não fazia ideia da existência dessa série, mas pela nota baixa que você deu, não fiquei tão animada. Não que eu tenha algum problema com clichês, mas devido ao tipo de enredo, dá pra se esperar um pouco mais. De qualquer maneira, depois darei uma olhada na primeira resenha para saber um pouco mais da história, quem sabe eu mude de ideia? Ainda mais por se tratar de deuses egipicios, um tema que nunca li sobre.
    Um abraço!

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