Resenha #455 - O garoto está de volta - Meg Cabot - Galera Record

Título: O garoto está de volta
Autor(a): Meg Cabot
Editora: Galera Record
Páginas: 347|Ano: 2017

- Recebido em parceria com a editora.

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Sinopse: Reed Stewart pensou que todos os problemas da cidade pequena – incluindo um coração partido – haviam ficado para trás quando ele abandonou Bloomville, Indiana para se tornar um rico e famoso profissional do golfe. Até um post na internet ressuscitar todas as suas inseguranças de adolescente e levá-lo de volta à pequena cidade natal.
Becky Flowers investiu tempo e recursos para se tornar uma bem-sucedida profissional do ramo de realocação de idosos. Mas ela trabalhou ainda mais duro para esquecer que Reed Stewart sequer existia. Ela não tinha, absolutamente, a menor intenção de revê-lo, agora que ele voltou. Até a família do garoto a contratar para ajudar na mudança dos pais.

A série Garoto fez parte da minha adolescência. Foi um dos primeiros chick-lit que li, senão o primeiro (agora não lembro se foi O garoto da casa ao lado ou Os delírios de consumo de Becky Bloom).

Na época em que li, lá para os meus 18, 19 anos, eu já era fã de Meg Cabot, inclusive, é no exemplar de capa nova de O garoto da casa ao lado que tenho um autógrafo dela que peguei na Bienal do Rio de 2009.

Quando vi que a Meg ia lançar outro livro desse universo, fiquei super empolgada. Porque essa série traz um diferencial que é ser escrita toda por e-mails (nos livros anteriores) e por mensagens de texto de celular (nesse novo).

Porém, talvez por eu estar mais velha ou pelos personagens não terem sido tão contagiantes quanto os anteriores, eu me decepcionei um pouco com esse livro.

Não me leve a mal, ainda dei boas risadas com aquelas tiradas típicas de Meg Cabot, mas faltou algo nesse livro para que eu gostasse de fato dele. Não detestei, mas também não adorei. Na verdade, o livro pra mim foi bastante indiferente.

Nesse volume vamos conhecer Becky e Reed. Namorados na adolescência, após uma fatídica noite, o relacionamento dos dois acaba e Reed vai embora da minúscula Bloomville, Indiana para se tornar um famoso jogador de golfe, deixando pra trás sua família e Becky com um coração partido.

Dez anos depois, Reed está de volta após um escândalo envolvendo seus pais. Para sua surpresa, ninguém esqueceu a noite fatídica que o fez ir embora e partir o coração de Becky, a mulher que ainda ocupa seus pensamentos, mesmo depois de tanto tempo. Agora, porém, Reed é um famoso jogador de golfe conhecido no mundo todo.

Becky cresceu e e investiu seu dinheiro e tempo para se tornar uma bem sucedida realocadora de idosos. Porém, parte de seus esforços estão em esquecer um certo namorado da adolescência que partiu seu coração dez anos atrás, coisa difícil quando a família do mesmo a contrata para ajudar os pais dele a mudarem de casa.

Agora Becky e Reed vão precisar trabalhar juntos e fingir que a atração e o amor que sentiam um pelo outro não está presente vinte e quatro horas por dia.

Com um enredo bastante clichê e personagens mais mornos que chá esquecido, esse romance é narrado todo por e-mails, mensagens de textos e vez ou outra por um chat parecido com um skype, além de ter alguns pedaços de reportagens em jornais e um diário. 

Acredito que tantos meios de comunicação deixaram a leitura bastante confusa em alguns pontos e em outras tantas tediosas. Nos livros anteriores o principal meio de comunicação dos personagens eram os e-mails e isso facilitava muito a leitura e a tornava até mesmo mais interessante.

Reed e Becky não conseguiram passar nenhuma química ou me fazer torcer para eles como um casal. 

Toda a história foi bem fraca e em alguns pontos tediosa demais, e em alguns poucos engraçada. Um destaque para o irmão do Reed, Marshal, ele foi o que mais me fez rir e me tirava um pouco do tédio durante a leitura. Os outros personagens, porém, todos muito mundanos sem nada de especial.

Aconselho a série Garoto para quem ainda não leu nenhum livro da série, ao contrário desse quarto volume, os três primeiros são bastante divertidos, principalmente o segundo que, na minha opinião, é o mais engraçado.

Os 3 primeiros livros são de casais diferentes que se conhecem, então, aconselho a ler na ordem pra evitar alguns spoilers, esse quarto, porém, apenas uma personagem dos três volumes anterior apareceu e um outro foi mencionado. E nem é uma personagem tão legal e digna de ser lembrada quanto tantos outros que poderiam.



23 comentários

  1. Oi Beta, acho até que poderia gostar desse clichê se não fosse a narração por meio de e-mails, mensagens de textos... não gosto, já tentei ler outro livro que tinha esse mesmo tipo de narração mas abandonei o livro e olha que não gosto de abandonar livros :/ Ainda assim, eu curti a resenha e apesar de a história não ter sido o que você esperava a escrita de Meg parece ser leve e pode agradar a quem não se importa com esse tipo de narrativa e aos fãs dela :)

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  2. Olá Beta! Eu adoro Meg Cabot apesar de não ter lido muitos livros dela. Pela resenha parece mesmo que a história é um pouco sem sal, mas mesmo assim vale a pena a leitura. Fiquei super curiosa para descobrir o que Reed fez de tão grave para partir o coração de Becky e se os dois ficarão juntos novamente. Beijos

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  3. Ola, devo confessar que nunca li livros da Meg Cabot, mas fiquei com um pé atrás depois dessa resenha, ainda mais você decepcionou com esse livro e o casal não conseguiu passar nenhuma química, também não curto livros narrado por e-mails e mensagens de textos, esse livro eu vou passar!!

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  4. Gosto muito de chick-lit, mas no momento nem a sinopse do livro despertou a minha curiosidade.

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  5. Não conhecia esse livro e achei até interessante a forma como é escrito, esse negócio de emails e a tecnologia sendo a forma de narrar. Acho legal umas coisas assim. Mas parece que tem a idade pra ser perfeito heim. Também tenho lá uns livros que amava uns tempos atrás e agora não sei se iria gostar tanto e pelo jeito ele é bem assim, aquele enredo mais clichê que pode não ser perfeito, mesmo sendo bom.
    Não sei se iria amar a leitura, mas deu uma vontade de conhecer porque faz tempos que não leio nada dela e esse parece de fácil leitura. Se conseguir dar uma lida em algum dos outros pode ser bem legal também. Vou guardar a dica ^^

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  6. Beta nunca li livros da autora e nem conhecia acredita?
    Eu gostei bastante, o enredo me pareceu agradável e parece fluir bem apesar da confusão em alguns momentos como vc disse aí, mas qro tentar..
    Bjs!

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  7. Nossa que ruim ler uma resenha negativa da Meg, mas nem sempre nosso autor acerta ne? Eu amei ler A Mediadora, aquela série ganhou meu coração!
    Fiquei curiosa para ler esta série, ainda mais que a história é toda em e-mails, pelo menos os outros né, vou dar uma procurada.
    Obrigada pela dica <3

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  8. Gente para tudo sou apaixonada pelos livros da Meg cabot mas eu juro que não sabia que ela ia lançar um outro livro. Fiquei chocada e perplexa. já adicionei esse livro na minha lista dos clubes e olha que eu ainda nem cheguei a ler resenha para saber sobre o que se trata mas que é bom é muito diva né não?

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  9. Tá na minha wishlist! Não gosto de chick-lit e nunca li nenhum livro da Meg, mas quero muito ler esse livro! 😍

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  10. Olarrrrr,
    Li MUITOS livros da Meg Cabot, acho que todos os lançados com esse nome (li poucos lançados por pseudônimos) menos as séries Tamanho 42 Não É Gorda e Garoto ama Garota, ambas TENTEI ler e achei chato. No entanto, devo ressaltar que li todos esses livros da Meg quando eu tinha entre 12-15 anos. Agora com 20 talvez eles não tivessem me agradado tanto e essas últimas duas séries tentei ler por último mesmo, com uns 15-16 anos. Então acredito que eu esteja velha demais pra Meg hahaha será? Lembro que AMEI aquela série dela A Mediadora, tenho vontade de comprar os livros até hoje, só que são caros e posso estar "madura" pra eles e acho que nem lerei mesmo. Enfim... Não pretendo ler mais nada da Meg. Já foi essa fase rs
    beijos!

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  11. Olá, é uma pena que o livro não tenha seguido o mesmo padrão dos anteriores. Mas ainda acho que o humor característico de Cabot com certeza consegue prender o leitor. A série parece ser bem legal, ainda que abuse dos conceitos genéricos da gênero. Beijos.

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  12. Oi Beta!
    Ah, que pena que o livro não te conquistou, tinha começado a ler a resenha super empolgada, conheço a escrita da Meg e sei que é super divertida. A história ainda assim parece engraçada, e quero dar uma chance para o livro, já que faz tempo que não leio livros da autora! E também quero conhecer a série "Garoto".
    Beijos

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  13. Olá! Gosto bastante da escrita da autora, confesso que prefiro os livros da Patricia aos da Meg, não conhecia essa série, mas o enredo chamou minha atenção, uma pena que a escrita não tenha agradado, mas se tratando de Meg, vou dar uma chance ao livro.

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  14. Olá!
    Esse livro me deixa bem curiosa, já que não sou muito de ler Chick-lit mas alguns já me encantaram. Já ouvi fala muito da autora mas não li nada, sei que são livros incríveis. Esse me deixou bem curiosa, um clichê que deixa encantada ao ler. Já anotei na lista e quem sabe leio né!

    Meu Blog:
    Tempos Literários

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  15. O que talvez tenha me incomodado nesta obra e o fato da narrativa ter sido toda introduzida na questão da troca de e-mails, mensagem, reportagens, o que acredito que se não for bem feito, acontece o que você citou, fica tudo muito confuso. Isto de certa forma me desanimou e muito, e já não quero ler a obra, prefiro quando isto aparece vez o outro no decorrer da trama, mas ser todo assim, já foi algo que me desinteressou.

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  16. Que pena você não ter gostado tanto, é difícil quando a gente tem muita expectativa com uma história. Acredito que o primeiro Chick-lit que eu li foi Tamanho 42 Não e Gorda, da Meg, e é uma história que eu amo.
    Não curto muito histórias feitas somente através de mensagens ou e-mails, pra mim são recursos que devem ser usados como complemento. Bjs!

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  17. Oi tudo bem?

    Momento vergonha: Nunca li nada da Meg haha! Confesso que adoro esse tipo de clichê que o casal se encontra anos depois e tal. Mas acredito que esse livro não funcionaria para mim afinal não consigo ler livros que sejam escritos em mensagens/e-mail/ cartas, a leitura não flui e por esse motivo tenho que passar a dica.

    Beijos

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  18. Sou suspeita, pois sou fã de Meg Cabot desde A mediadora. Mesmo sabendo que o livro não flua tão bem como os outros, eu quero ler por ser da Meg. Eu gostei da resenha e confesso que a história me animou muito.

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  19. Poxa, que pena que o livro não foi tão bom assim pra você. Acho que depois de ter lido a história há alguns anos despertou em você uma animação instantânea que provavelmente foi diminuindo a cada página lida quando foi percebendo que não ia ser como você esperava. Adoro a série A Mediadora da Meg Cabot e até agora não li o sétimo que saiu recentemente (acho que no ano passado), a questão é que mesmo adorando a série eu li já tem um tempo e não lembro de tudo e também não sei se vou gostar desse novo livro. Talvez eu possa até ler um dia, mas por enquanto prefiro continuar com a mesma impressão que eu tenho da série, que é muito boa.

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  20. Oiee!
    Confesso que assim que comecei minha vida literária nos romances Meg Cabot e Nora Roberts eram minhas autoras favoritas, depois de anos, Nora ainda me atrai, diferente de Meg. Acho que meu gosto foi ficando mais intenso e picante, e os livros dela não tem isso, são mais leves e divertidos, por conta faz muito tempo que não leio nada dela.
    Acho que nem preciso dizer que não lerei esse né? Infelizmente os livros dela ficaram apenas na minha adolescência.
    Bjs!

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  21. Beta!
    Bom ver que a Meg se utiliza da tecnlogia para fazer seu enredo, acredito que isso vá fazer os leitores se identificarem de alguma forma com o livro e acredito também que facilite a leitura.
    Uma pena que tenha achado a história bem fraca e tediosa, mas tem alguns trechos hilários, o que dá o contra ponto, né?
    Gosto de outros livros da autora e tomara que vá gostar desse também quando for ler.
    Um Novo Ano repleto de realizações!!
    “Para ganhar um ano novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.” (Carlos Drummond de Andrade)
    cheirinhos
    Rudy

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  22. Livros da Meg Cabot, especialmente a coleção "A Mediadora" e "Avalon High" fazem com que eu me lembre da minha adolescência. Saber que ela ainda escreve esse tipo de história leve e bem humorada me traz um sentimento de nostalgia... Fiquei com vontade de ler para relembrar esses tempos, não nego.

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