Resenha #482 - Se não houver amanhã - Jennifer L. Armentrout

Título: Se não houver amanhã
Autor(a): Jennifer L. Armentrout
Editora: Universo dos Livros
Páginas: 384
ISBN: 9788550302973
Ano: 2018

Lena Wise está sempre ansiosa pelo dia seguinte, especialmente porque está começando o último ano da escola. Ela está decidida a passar o máximo de tempo possível com os amigos, completar as inscrições da faculdade e talvez informar seu melhor amigo de infância, Sebastian, sobre o que realmente sente por ele. Para Lena, o próximo ano vai ser épico — um ano de oportunidades e conveniências.
Até que uma escolha, um instante… destrói tudo.
Agora Lena não está ansiosa pelo dia seguinte. Não quando o tempo que dedica aos amigos pode nunca mais ser o mesmo. Não quando as inscrições para a faculdade podem ser qualquer coisa, menos viáveis. Não quando há o risco de Sebastian jamais perdoá-la pelo que aconteceu.
Pelo que ela permitiu que acontecesse.
À medida que sua culpa aumenta, Lena está ciente de que sua única esperança é superar o ocorrido. Mas como é possível seguir em frente quando a existência inteira, tanto dela quanto a de seus amigos, foi transformada?
Como seguir em frente quando o amanhã sequer é garantido?


Um livro que demorei a ler e me arrependi de não ler lido antes.
Confesso que fui enganada pela sinopse! Achei que tratava-se de um livro adolescente com dramas medíocres e aquele mais do mesmo. O lado bom, é que me deparei com uma trama chocante, pesada e muito realista.

O debate imposto no livro é um pelo qual todo adolescente, jovem, adulto ou idoso já passou uma vez na vida. E muitos repetem diariamente, sempre com a presunção de que não vai acontecer consigo. De uma forma delicada, porém, firme a autora nos traz um assunto pouco abordado nos livros jovem adultos, eu pelo menos não tinha lido nenhum outro igual a esse.

Lena é uma personagem que a principio considerei sem sal e pouco interessante, passei as primeiras dez páginas me perguntando o que a autora iria criar como drama que mudaria toda a rotina medíocre e calma de Lena que era basicamente: ir pra escola, ler, desejar o melhor amigo, Sebastian, em silêncio, ir ao vôlei e conversar com as amigas, ocasionalmente indo a uma festinha.

Com uma reviravolta que aconteceu exatamente no tempo certo, que foi o tempo perfeito que nos deu para conhecer os personagens, criar um laço afetivo com alguns e então sofrer com toda a bomba que a autora joga em nosso colo. O que aconteceu em apenas alguns segundos, exatamente como a situação chocante (a qual não posso falar, senão seria um baita spoiler) que a gente se depara.

 Não possa falar abertamente do tema em si que a autora aborda no livro, porque senão eu tiraria toda a graça, todo o choque que o livro tem para os leitores e acreditem, vocês não querem pegar spoiler desse livro, não acabaria com a graça do livro, pois o clímax está nas consequências e na forma como a decisão da Lena afetou não apenas na vida dela, mas de muita gente a sua volta, além da culpa e dos próprios demônios que Lena precisa enfrentar pra superar tudo.

Se não houver amanhã me conquistou e me ganhou simplesmente pela nota de uma das minhas autoras favoritas na capa e pela personagem principal (Lena) estar lendo uma das minhas fantasias preferidas que é Corte de Névoa e Fúria da Sarah J Maas - porque sim, galera, é bem óbvio qual volume ela está lendo e esse é o meu predileto da série.

Eu indico demais a leitura desse livro, é lindo, triste, romântico na medida certa e acima de tudo muitíssimo realista. Um livro que nos faz pensar bastante sobre nossas ações, decisões e sobre as consequências de atitudes irresponsáveis não apenas na nossa vida, mas na vida dos outros.

Esse livro deveria ser cogitado pelos professores nas escolas, mas essa é apenas a minha opinião.
Leiam! Leiam! Leiam! Vocês não vão se arrepender.



Não leia essa nota se você ainda NÃO leu o livro. Ela contém spoiler.

Uma das coisas que sempre me orgulhei depois que tirei a carteira de motorista foi não dirigir depois de ter bebido. Não importa se tinha sido um copo, dois ou até mesmo alguns goles do copo de alguém. Eu tinha uma regra clara: encostou álcool na minha boca, não pego no volante.


Recentemente, entretanto, em uma das sociais aqui em casa, bebi e devo dizer que não bebi pouco, e depois comi um doce, tomei um copo de coca-cola e disse que estava bem, que eu podia levar minhas amigas em casa, afinal, era apenas 20 minutos de carro. E sim, eu peguei no volante, deixei elas em casa e depois voltei, de madrugada e sozinha, totalmente alcoolizada. Nesse dia eu tive sorte e nada aconteceu. Se eu disser que dirigi 100% é mentira. Assim que saí com o carro, notei que meus reflexos não estavam muito bons, fui devagar e sempre tentando clarear a mente.



A questão, gente, é que eu dei sorte. Fiz uma tremenda burrice. Felizmente foi a primeira e última vez que fiz isso, pois quando cheguei em casa me dei conta de que eu estava, literalmente, não apenas com a minha vida nas minhas mãos, mas das minhas amigas também e de qualquer pessoa ou animal que eu pudesse vir a acertar. Dirigir alcoolizado é sério sim! Não importa se é pra perto ou pra longe da onde você tá. Basta um descuido, uma demora em tomar uma atitude e pronto.



Eu sempre tive problemas com isso, porque tenho conhecidos, parentes, que dirigem direto depois de terem enchido a cara. Sempre me recusei a entrar no carro de qualquer pessoa que tenha bebido e continuarei recusando. Então, para os jovens que acham que estão bem pra dirigir: não o façam! Peçam uber, táxi, jegue, o que for, mas não sentem atrás do volante depois de umas biritas, beleza?


2 comentários

  1. Oi!
    Eu não fui cativada pela capa, mas isso foi antes deu descobrir que era um livro da Jennifer. Eu adoro as histórias dela, acho as atuais e reais, que mexem com a gente e o leitor, além de entregar ótimos personagens.
    Com toda certeza vou ler.
    http://www.suddenlythings.com/

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  2. Primeira resenha que leio deste livro e já me encantei com o apanhado de segredos que a resenha contém!rs
    Adoro quando a pessoa que escreve tem todo este respeito com quem ainda não leu a obra.
    Como não conhecia o livro, percebi que o enredo tem muito sentimento e não falo apenas de amor não!É um apanhado realmente de sentimentos, culpa e recomeços!
    Vai para a lista de desejados com certeza.
    Beijo

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